VIOLÊNCIA...
Fere o Corpo e a Alma

Rayma Lima

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Nas últimas décadas somos regidos pela violência. Além do desemprego, fome, miséria, seqüestros e morte, há um mal que expande cada dia. Violência. Contra quem? Nem sempre há os escolhidos, depende do momento. Tanto num seqüestro, ou estupro, ou mesmo no ir e vir a violência se evidencia.

Crianças são vítimas das piores barbáries, jovens são violentados e mortos... Nem mesmo as lutas constantes para o combate a este mal, não tem objetivo esperado.

Nossos idosos, quase sempre indefesos, são os mais sofridos ultimamente. Agressão física e moral são as mais constantes para o idoso. Aliás a própria condição de vida, dependência de um salário do governo do qual trabalho toda a vida, já é uma violência.

Que cenário triste! Nossos velhinhos de hoje, no qual espelhamos o nosso amanhã, não são respeitados em seus direitos. No que se refere a saúde é um caos. Muitas vezes faz-se necessário passar a noite sob o frio ou chuva, aguardando a esmo uma oportunidade de consulta médica. Estas mesmas pessoas que foram jovens, dedicaram sua vida aos filhos ou família, hoje estão como renegados. Em seus rostos já cansados pela lida, eles não almejam tanto. Querem apenas ter uma condição melhor de vida, poder adquirir seus medicamentos essenciais, porém nem sempre conseguem, pois muitas vezes são maltratados. O que eles almejam é apenas ter condição de vida e ser considerados seres humanos. O salário é insuficiente, quando existe.

Qual seria o nosso comportamento hoje, se tivéssemos que enfrentar o que eles buscam? Teríamos a humildade da espera? Não sei. É uma violência em todos os aspectos quanto aos direitos humanos.Além de serem humilhados nem sempre conseguem o necessário para sua sobrevivência. O tempo em que trabalhavam contribuíram para ajudar os outros.

Hoje, cansados, desanimados e sem resistência ainda sonham em uma vida melhor, poder caminhar sem sobressaltos e enfim ser considerados como gente.

É uma violência, que fere, magoa e se torna desumanos perante a sociedade em geral. Quantos sobrevivem diante de tanta maldade? Devemos culpar quem? Também não sei. O certo é que esta atitude maldosa contra nossos velhinhos deve ser analisada por nós, pela sociedade e pelos governantes, para que àqueles que dedicaram sua vida a família, ao bem estar de tantas pessoas, possam viver melhor e ser respeitados como devem.

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Criado em 10/02/2005 

 

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