Está escrito na Bíblia:

José era filho de Jacó Heli, falecido há muito tempo, o qual era filho de Matat, e que o livro de sua genealogia remontava à Abraão.

José foi criado por um tio que lhe ensinou o ofício de carpinteiro.

Fazia de tudo com madeira, desde construir uma casa, uma cadeira, uma charrua ou uma canga.

Era já quarentão, calvo, tinha uma escassa barba loura, quando conheceu e encantou-se por Maria.

Maria era muito jovem, tinha cabelos negros e olhos azuis.

Era calma e serena, muito diferente das outras mulheres.

Era a única filha de Ana e Joaquim.

Com o pedido de casamento, Ana ficou muito emocionada, sentindo certo temor, qual pontada no coração, que pressagia algo, como se Maria viesse a sofrer muito.

Ficaram noivos por 3 meses, até que se realizassem todos os preparativos para a festa.

Uma noite, na hora de dormir, Maria teve a visão do Anjo Gabriel, que envolto numa névoa prateada, lhe disse:

"Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é contigo, bendita és tu entre as mulheres."

Ela cruzou as mãos, e sentiu que todo o seu corpo tremia.

O Anjo disse: "Não temas, Maria."

Ela se acalmou pois sabia que podia confiar naquela voz profunda e doce, que lhe dizia: Ela fora agraciada por Deus. Eis que conceberia em seu ventre e daria à luz um filho.

"E tu o chamarás Jesus, e todo o seu reino não terá fim. O Espírito Santo descerá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. E, por isso mesmo, o Santo que há de nascer de ti, será chamado Filho de Deus."

Como podia uma humilde filha de Nazaré, receber tudo isso? Ergueu os olhos suplicantes para ele e disse:

"Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim, segundo a sua palavra".

Como por encanto, o Anjo desapareceu.

Maria correu para os braços de sua mãe Ana, que apesar da surpresa, cabia que o futuro de sua filha cearia de glórias e aflição.

Deus com certeza saberá indicar a melhor maneira de falar com José.

Maria e sua mãe não conseguiram aplacar a tempestade que invadiu a alma de José, ao tomar conhecimento das notícias.

Não podia acreditar que a sua Maria ia ter um filho que não era seu, e que este filho seria o  Salvador do mundo.

Depois de muitas noites sem dormir, dias e dias sem poder trabalhar, o mesmo Anjo Gabriel veio em seu socorro e diante da escuridão profunda de sua alma, pôs-se a repetir para José, baixinho, uma profecia das velhas escrituras, as palavras do profeta Isaías:

 "Pois o próprio Senhor vos darà um sinal. Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho".

E então, José, serenou um pouco ante a nova idéia que lhe perpassou a mente:

Haveria de desposar Maria, sim, e ajudá-la a criar o filho sobrenatural.

José ignorava, mas,  assim como Maria, havia mudado. Ele estava agora passando por uma metamorfose, transformando-se num grande homem.

Isso lhe era possível, porque possuía o dom da Fé.

Haveria de casar com Maria. E seria o seu castíssimo esposo.

E alí, naquela escuridão que estava vivendo, sua alma vislumbrou o leve clarear de seus próximos dias. Renovou suas promessas de noivado.

O casamento foi uma cerimônia simples. Com o passar do tempo, longe dos prazeres terrenos da união de corpos, suas vidas se firmavam na atração mutua de suas almas. Amavam-se profundamente.

Sentiam-se unidos com o acontecimento maravilhoso que lhes transformava a vida.

A todos davam a impressão de ser um casal absolutamente normal, tal era o

respeito e a Fé em Deus, que os unia. Ao aproximar-se a data do nascimento, para preocupação de todos, foram obrigados a mudar-se para Belém, distante algumas milhas dalí.

Para José e Maria, Ana e Joaquim, isso representava uma viagem de três dias.

As duas mulheres cavalgavam teimosos burricos, enquanto os maridos caminhavam à custo a seu lado, segurando as rédeas.

Demoraram muito na estrada, e ao chegar à Belém, não havia mais hospedagem naquela noite.

Como Maria estava prestes à dar à luz, Sara, a dona da hospedaria, acomodou os quatro viajantes no estábulo, recém construído para ovelhas, cabras, bois, vacas e jumentos.

Fizeram uma cama de palhas junto à parede dos fundos e trouxeram lençóis,

um cobertor e um travesseiro para Maria. Ana sentou-se ao seu lado. José e Joaquim, sentaram-se do lado de fora, e esperavam. Havia um cheiro bom de cevada, aveia e feno. Em meio ao zurrar dos jumentos e o balir das ovelhas, José rezando, de repente, ouviu o som esperado,  o primeiro choro de um recém nascido.

Em seguida, ao contemplar a criança, José convenceu-se de que havia nela algo que a distinguia de maneira extraordinária.

Sabia que aquele menino recém nascido, de pele lisa e clara, cujos traços com tanta inocência e doçura, viera ao mundo para dar tudo sem receber nada em troca.

Os reis magos Gaspar, Melchior e  Baltazar, que esperavam a vinda do Salvador, trouxeram para o seu  Rei, frascos de perfume, incenso da melhor espécie, ungüento feito de óleo de oliva perfumado com resinas aromáticas e com a fragrância de flores  maceradas, e mirra, uma goma odorífica extraída de certa árvore, e ouro, muitas moedas de ouro, para a viagem ao Egito, para fugir de Herodes,que ao saber da notícia do Salvador, mandou matar todos os recém nascidos que nasceram em Belém.

Aqui na terra, permaneceu Ele por 33 anos. Nasceu num estábulo, viveu como operário e morreu numa cruz.

Veio para nos ensinar a viver, não por poucos anos, mas eternamente.

Explicou verdades que haviam de tornar nossas almas alegres e livres, seguindo as suas palavras, tudo em nome do amor ao próximo.

Esta é a história de Jesus, a maior história de todos os tempos.

Que a Estrela de Belém, ilumine as nossas vidas. Esta é a nossa mensagem, para que façamos todos um Feliz Natal!!!

 
 

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Criado em 10/02/2005 

 

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