O Brasil estava descoberto.
Não houve festa, nem fogos de artifícios, somente um país a mais.
E lá estavam eles, os índios, que sempre
ocuparam nossas terras.
Pensavam: Que querem estes estranhos aqui?
Na maioria nômades, habitavam em choupanas
de grande dimensões e variados feitios.
Construídas de bambus, cipós, palhas que
são chamadas Ocas.
As ocas agrupadas em pequenos conjuntos
chama-se Taba.
Cada oca abriga uma família inteira.
Em sua organização social a tribo é
comandada por dois chefes.
Um civil, o Cacique, e um religioso, o Pajé que também é o médico da tribo e
preside casamento.
O índio pode ter mais de uma esposa.
Desde cedo as crianças acompanham aos
pais, as meninas ajudam as mães nos serviços
domésticos, e os meninos aprendem a nadar, caçar,
pescar e fazer novas armas.
Havia guerras constantes entre as tribos
pela invasão dos territórios.
Lutavam com arco, flecha e lanças.
Na época do descobrimento havia até cinco
mil povos indígenas com mais de trezentos e cinqüenta milhões
de índios.
Dividiam-se em dois grandes grupos
lingüísticos:
TUPI que falavam a língua geral e TAPUIA
com a língua tupi guarani.
Na obra da pacificação dos índios está o
Marechal Rondon, que lutou pela proteção do índio,
levando-lhes coragem, amor e dedicação.
Com sua ajuda foi criada a FUNAI, cuja
finalidade era dar proteção e liberdade de posse da terra.
O dia do índio é 19 de abril.
Hoje não se sabe o numero existente, pois
a extinção foi avassaladora.
Conflitos, fuga para outros países, morte
por doenças...
Mesmo assim em quase todos os estados
vários grupos e muitos deles dominam a língua
portuguesa.
Não podemos deixar de destacar que no
Tocantins, temos a maior ilha fluvial do mundo, a
Ilha Do Bananal, onde existem as civilizações indígenas
conhecidas como, Apinagé, Avá Canoeiro, Karajás, Xerente,
Xambioá.
Falar sobre os índios, sua cultura,
religião misticismo, agricultura seria como escrever um livro.
O importante é que agora nosso índio está
sendo mais valorizado, sem alterar sua cultura, e muitos são
alfabetizados e acompanham os acontecimentos atuais.
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