Quando o meu coração dá um sinalzinho de
tristeza,
e não apareces, logo começo a pensar que o
perdi;
então o medo é tanto que chego a ser cruel . .
.
Começo a te magoar, ofender, dizer que não preciso mais
de ti,
que fui trocada por outro alguém e que não quero ver-te
nunca mais.
Então me pergunto: Como? Se nunca te vi e tudo que
existe
é através de
uma tela de computador.
Despeço-me de ti, digo adeus, e que não quero mais viver,
enfim, provoco a maior
confusão,
só para chamar tua
atenção.
E nada te comove,
começo então outra guerra de ofensas,
tu passas a
me evitar.
Chega o pressentimento que novamente vou
perdê-lo
esqueço o orgulho e começo a falar de
amor,
para te conquistar!
Não poderia falar assim, somos como o sol e a
lua,
proibidos de amar.
Novamente choro, peço perdão, mas agora com
sinceridade,
pois quero o amigo, como um anjo que me acompanha
sempre.
Novamente não tenho sucesso...A tristeza
aumenta,
sinto saudade e solidão, pois sei que estás do outro lado
da tela,
que não
voltarás nunca mais.
De repente... vejo o teu e-mail. Não é de esperança, nem
promessas,
Mas só de saber que sou amada, me sinto alimentada por
esse amor impossível
mas que nunca
morrerá.
A solidão se esvai... chega uma sensação de
aconchego,
então passo a falar o que sinto
Neste poema que fiz para
ti.
26/03/03
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