Confesso que de saudade chorei.
Saudade de que? De quem? De tudo...
Saudade da minha infância, onde tudo era
fantasia,
E as bonecas
de pano eram confidentes...
Saudade de quando sonhava com o amanhã,
Pensava que só
de alegria seria,
Das missas aos
domingos, dos passeios na praça,
E das cantigas
de roda ao luar.
Quando eu crescer, quero ser, quero ter...
Cresci, me realizei, mas os sonhos ficaram,
Só restou a saudade,
Dos tempos que não voltam mais!
Neste momento de lembranças e reflexões,
Sinto que não vale a pena sofrer,
Mas meu coração ainda chora de saudade,
Do que passou,
Do que ficou,
E... do que preciso
esquecer!
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